Texas Blue



Texas Blue 


Ocorre em rios de fluxo rápido e lagos permanente. Pode ser encontrado em águas de dureza elevada, com valores de pH compreendidos entre os 7.5 e 9.0 . Resistente, tolera uma amplitude térmica grande podendo viver em águas geladas. Normalmente encontrado em águas claras em profundidas inferiores a 100 cm.

É um ciclídeo atraente com tons de cores que podem variar entre verde e azul em seus flancos. Rotulado como Ciclídeo Texas, este nome comum é enganoso uma vez que a espécie não ocorre no estado norte americano. Comumente também é citado como Ciclídeo Verde do Texas.



Não são exigentes com relação a decoração do aquário, presença de plantas, raízes e outros adornos é importante se for manter em aquário comunitário. Desta forma determinará seu território e os objetos de decoração quebrarão sua linha de visão evitando que ataque com frequência outros peixes. Plantas podem ser utilizadas embora desenterre a maioria devido pequenos buracos que costumam fazer no substrato.

Seu comportamento é bastante variável costumando ser moderadamente agressivo. Ideal para ser criado junto com ciclídeos de mesmo porte (ou maior) que apresentem alguma agressividade. Comumente é criado com ciclídeos do Lago Malawi devido os parâmetros da água serem similares, mas deve-se atentar na questão da alimentação, esta espécie é essencialmente carnívora e muitos ciclídeos do Malawi são herbívoros, não sendo compatíveis.



Ovíparo. Atingem a maturidade sexual por volta dos 8 meses ou 10 cm de tamanho. 

Extremamente prolífero, sua reprodução é similar a demais ciclídeos americanos onde a fêmea depositará os cerca de 500 a 800 ovos em alguma superfície plana (troncos, folhas, rochas, vidro) ou em alguma pequena depressão no substrato e o macho fertilizará em seguida. Os ovos eclodem em até dois dias e os alevinos estarão nadando livremente em até cinco dias. Ambos os progenitores guardam os alevinos por até seis semanas. É comum a fêmea fazer diversos buracos no substrato, onde mudará os alevinos de local por inúmeras vezes na tentativa de ocultar de possíveis predadores. Pode ocorrer outra postura, mesmo com os pais cuidando dos alevinos. Vale atentar a agressividade do macho junto a fêmea, se for constante convém retirá-la para evitar problemas.

O dimorfismo sexual é evidente com macho apresentando tamanho maior e fêmea sendo ligeiramente menor com uma mancha escura no centro da nadadeira dorsal.



Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de pequenos insetos, gastrópodes, detritos, pequenos peixes e matéria vegetal. Em aquário aceitará prontamente alimentos vivos e secos.

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