Acará Bandeira,
Nome Científico : Pterophyllum scalare
Origem: Norte da América do Sul (Bacia Amazônica).
Comprimento máximo: 10 cm.
Comportamento: pacífico e tímido, vive em grupo
O Acará-Bandeira é uma das espécies mais comercializadas no mundo. Devido á facilidade de reprodução em cativeiro, este peixe é hoje criado em larga escala em muitos países. Com isso, cada vez menos exemplares selvagens têm sido retirados da natureza.
São animais de fácil manutenção e que aceitam uma ampla faixa de pH, variando de 6 a 7. Sua adaptação, porém, é melhor em águas com pH ligeiramente ácido (6,8). São bastante sensíveis à presença de amônia, por isso este parâmetro deve ser monitorado com bastante frequência.
Além disso, TPAs (trocas parciais de água) devem ser realizadas rotineiramente a fim de manter os níveis de dureza mais baixos, o que os Acarás apreciam bastante. Apesar de resistirem bem à convivência em aquários comunitários com até 24 °C, preferem águas mais quentes.
Reprodução Ovíparo, desova em folhas e pedras
Para fins de reprodução a temperatura deve ser mantida em torno de 28 °C. Isso estimula a desova, produzindo ciclos curtos e também garante boa eclosão e desenvolvimento para os filhotes.Para favorecer a reprodução, o aquário deve ser grande. Um aquário de 200 litros é o suficiente para a manutenção de 12 Acarás-Bandeira e deve conter troncos, plantas de folhas largas e pedras que poderão servir de local de desova.
Os Bandeiras costumam formar casais a partir dos 6 meses de idade, e passam a nadar juntos, espantando os outros peixes do aquário e buscando locais para a desova. Após a formação do casal, eles devem ser separados dos demais peixes. Logo após escolherem o local de desova, o casal limpa cuidadosamente essa superfície com a boca. Após este procedimento a fêmea passa a deslizar o ovopositor, deixando pequenas filas de óvulos. Em seguida o macho realiza o mesmo movimento para fertilizá-los. A quantidade de ovos fecundados varia bastante, podendo atingir até 1000 ovos, para casais mais maduros.
Depois da fecundação, os ovos são protegidos e aerados pelos pais durante dois dias. Se o casal sentir perigo no ambiente, eles podem comer os ovos, o que ocorre com certa frequência com casais inexperientes.
Após 48 horas, os ovos começam a eclodir e forma-se um emaranhado de pequenos filetes a se agitar no ninho. Durante mais ou menos uma semana os pais continuam cuidando dos filhotes e tentam mantê-los próximos do ninho. Após este período, os pequenos peixinhos começam a se aventurar pelo aquário e os adultos tentam mantê-los em cardume.
Dois dias após começarem a nadas, os filhotes começam a se interessar por alimentos e podem ser separados dos pais. Nos primeiros 10 dias devem receber artêmia recém eclodida. É importante que as sobras sejam sifonadas do aquário para evitar excesso de amônia e nitrito. Após este período os pequenos Acarás-Bandeira devem ser alimentados com Alcon Alevinos.
É de extrema importância controlar o número de filhotes no aquário, já que a superpopulação é causa de problemas na qualidade da água.
Tipos de Acará Bandeira
Ele é um dos habitantes mais populares dos aquários, nem por isso deixa de ser majestoso. Originário da bacia amazônica o Acará-bandeira é possuidor de rara beleza.
O Pterophyllum scalare, este extraordinário e exótico membro do mundo aquático é um dos peixes ornamentais mais venerados em todo o mundo.
Classificação segundo as cores
Acara-bandeira Selvagem
Tom de cor prateado com listas verticais escuras. Com a reprodução em cativeiro surgiram novos tipos que foram selecionados e através de cruzamentos entre eles foram criadas várias cores novas, com nadadeiras mais longas e inclusive com escamas diferentes.
Acara-bandeira-zebra Zebra
Corpo cinza com lista escura possui uma lista a mais que o selvagem, as listas são bem marcadas, e suas nadadeiras são rendadas, existem as variações:
Zebra
Zebra véu
Zebra super véu
Zebra negra
Zebra negra véu e super véu
Acara-bandeira-marmoratus Marmorato
Corpo predominante negro com manchas claras tipo mármore. Existem as variações:
Marmoratus
Marmoratus véu
Marmoratus escama de pérola
Marmoratus escama de pérola véu
Marmoratus super véu
Marmoratus escama de pérola super véu
Acara-bandeira-negro
Corpo totalmente negro sem manchas claras. Existem as variações:
Negro
Negro véu
Negro super véu
Acara-bandeira-fumaca-veu Fumaça
Corpo quase negro, mas deixa aparecer as listas verticais o que dá um tom escurecido. Existem as variações:
Fumaça
Fumaça véu
Fumaça super véu
Acara-bandeira-albino-perola-veu Albino
Corpo claro (ausência de melanina) com olhos vermelhos, o albinismo aparece em todas as variedades. Existem as variações
Albino
Albino véu
Albino super véu
Albino escama de pérola
Albino escama de pérola véu
Albino escama de pérola super véu
Acara-bandeira-ouro Ouro
Possui gene recessivo que dilui a melanina do selvagem tornando dourada e as listas escuras com um tom dourado escuro.
Existem as variações:
Ouro
Ouro véu
Ouro super véu
Ouro escama de pérola
Ouro escama de pérola véu
Ouro escama de pérola super véu
Acara-bandeira-palhaco Palhaço
Corpo predominantemente claro com manchas negras. Existem as variações:
Palhaço
Palhaço koi
Palhaço siamês
Palhaço véu
Palhaço super véu
Palhaço escama de pérola
Palhaço escama de pérola véu
Palhaço escama de pérola super véu
Acara-bandeira-siames-perola Siamês
Corpo cinza sem as listas, vai escurecendo próximo as nadadeiras tornando-as de cor negra, o opérculo é vermelho. Existem as variações:
Siamês
Siamês véu
Siamês super véu
Siamês escama de pérola
Siamês escama de pérola véu
Siamês escama de pérola super véu
Um siamês pérola ao se acasalar com outro não siamês está gerando ovos que eclodem mas os filhotes nadam e descem para o fundo morrendo.fica como se fosse com o resto da bolça alimentar.
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